ARY PARREIRAS, natural de Niteroi-RN,
nascido em 17 de outubro de 1890 e faleceu em sua terra natal em 9 de julho de
1945Firmou-se praça da MARINHA DO BRASIL em
1907 , quando se matriculou no
curso de máquinas da Escola Naval. Foi guarda-marinha da Turma de 1911. Na
PRIMEIRA GEUURA MUNDIAL , foi
alocado na Divisão Na
val em Operações de Guerra (DNOG),
embarcando no Contratorpedeiro Piuahy.
Foi um oficial atuante nos preparativos da
Revolução de 1930, a ponto de ter sido considerado desertor. Ficou preso
na ilha de Trindade com Eduardo Gomes, Juarez Távora, Osvaldo Aranha entre
outros amigos. Durante o período da Revolução, estavam aprisionados na
Fortaleza Santa Cruz, Juarez Távora, Alcides de Araujo, Estillac Leal. Ary
Parreiras saiu com sua baleeira do clube de Regatas Icaraí, remando ate à
Fortaleza, rendeu o sentinela e resgatou seus companheiros. Esse foi o único
caso de fuga da Fortaleza de Santa Cruz, ocorrida em 28 de fevereiro de 1930.
Esse fato valeu à seu comandante então Mascarenhas de Morais sua transferência punitiva. Com
a assunção de Getúlio Vargas ao
poder foi anistiado e ainda naquele ano foi nomeado oficial de gabinete do
ministro da Marinha.
Integrou ainda o chamado
"gabinete negro", formado por oficiais "TENENTISTAS" que se
reunia com Vargas logo após a Revolução para discutir o futuro do governo e
fiscalizar a implantação das medidas preconizadas por ela.
Ary Parreiras era um homem de tanta
influência, que uma carta de Luiz Carlos Prestes para Roberto Sissom dizia:
Temos que tentar tê-lo do nosso lado, assim, teremos toda marinha brasileira.
Em 16 de dezembro de 1931 foi
exonerado do gabinete da Marinha para ocupar o cargo de interventor federal no estado do Rio de Janeiro. Governou o estado
realizando grandes obras, tais como escolas, abrindo estradas, construindo
pontes por todos os municípios. Permaneceu até 7 de novembro de 1935 quando
deixou a interventoria e voltou ao serviço ativo na Marinha. Durante à segunda
guerra mundial, vai para Natal com à esposa Aracy Sardinha Parreiras e os
filhos Luiz Carlos, Eduardo, Mario e Ary. Onde passa a morar, construir e
comandar a Base Naval de Natal, hoje chamada Base Almirante Ary Parreiras. A
marinha homenageou pelo seus grandes feitos, batizando um navio com o seu nome.
No seu enterro, acompanharam seu
funeral a pé, uma verdadeira multidão, da rua Lemos Cunha em Icaraí até o
cemitério do Maruí, no Barreto. Após sua morte foi homenageado por amigos, com
uma estátua em corpo inteiro, feita pelo escultor Onório Peçanha primo do seu
grande amigo Celso Peçanha. Esse monumento está situado na praia de Icaraí, na
cidade de Niterói. família: Era sobrinho do pintor Antônio Parreiras. Irmão do pintor
Edgar Parreiras, da educadora Ayde Parreiras, do desembargador Atayde
Parreiras.
Pesquisa realizada pelas alunas Lívia (4ºB) e Laisa
(4ªD)