sexta-feira, 16 de setembro de 2016

ARY PARREIRAS - PATRONO




ARY PARREIRAS, natural de Niteroi-RN, nascido em 17 de outubro de 1890 e faleceu em sua terra natal em 9 de julho de 1945Firmou-se praça da MARINHA DO BRASIL em 1907 , quando se matriculou no curso de máquinas da Escola Naval. Foi guarda-marinha da Turma de 1911. Na PRIMEIRA GEUURA MUNDIAL , foi alocado na Divisão Na
val em Operações de Guerra (DNOG), embarcando no Contratorpedeiro Piuahy. Foi um oficial atuante nos preparativos da  Revolução de 1930, a ponto de ter sido considerado desertor. Ficou preso na ilha de Trindade com Eduardo Gomes, Juarez Távora, Osvaldo Aranha entre outros amigos. Durante o período da Revolução, estavam aprisionados na Fortaleza Santa Cruz, Juarez Távora, Alcides de Araujo, Estillac Leal. Ary Parreiras saiu com sua baleeira do clube de Regatas Icaraí, remando ate à Fortaleza, rendeu o sentinela e resgatou seus companheiros. Esse foi o único caso de fuga da Fortaleza de Santa Cruz, ocorrida em 28 de fevereiro de 1930. Esse fato valeu à seu comandante então Mascarenhas de Morais  sua transferência punitiva. Com a assunção de Getúlio Vargas  ao poder foi anistiado e ainda naquele ano foi nomeado oficial de gabinete do ministro da Marinha.
Integrou ainda o chamado "gabinete negro", formado por oficiais "TENENTISTAS" que se reunia com Vargas logo após a Revolução para discutir o futuro do governo e fiscalizar a implantação das medidas preconizadas por ela.
Ary Parreiras era um homem de tanta influência, que uma carta de Luiz Carlos Prestes para Roberto Sissom dizia: Temos que tentar tê-lo do nosso lado, assim, teremos toda marinha brasileira.
Em 16 de dezembro de 1931 foi exonerado do gabinete da Marinha para ocupar o cargo de interventor  federal no estado do Rio de Janeiro. Governou o estado realizando grandes obras, tais como escolas, abrindo estradas, construindo pontes por todos os municípios. Permaneceu até 7 de novembro de 1935 quando deixou a interventoria e voltou ao serviço ativo na Marinha. Durante à segunda guerra mundial, vai para Natal com à esposa Aracy Sardinha Parreiras e os filhos Luiz Carlos, Eduardo, Mario e Ary. Onde passa a morar, construir e comandar a Base Naval de Natal, hoje chamada Base Almirante Ary Parreiras. A marinha homenageou pelo seus grandes feitos, batizando um navio com o seu nome.
No seu enterro, acompanharam seu funeral a pé, uma verdadeira multidão, da rua Lemos Cunha em Icaraí até o cemitério do Maruí, no Barreto. Após sua morte foi homenageado por amigos, com uma estátua em corpo inteiro, feita pelo escultor Onório Peçanha primo do seu grande amigo Celso Peçanha. Esse monumento está situado na praia de Icaraí, na cidade de Niterói. família: Era sobrinho do pintor Antônio Parreiras. Irmão do pintor Edgar Parreiras, da educadora Ayde Parreiras, do desembargador Atayde Parreiras.
                 Pesquisa realizada pelas alunas Lívia (4ºB) e Laisa (4ªD)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Quem sou eu

Minha foto
AMO A MINHA QUERIDA E AMADA TERRA POTIGUAR EM ESPECIALMENTE A CIDADE DE MOSSORÓ